No especial de 1992, ela cantou ao lado do Rei Quando o Amor Acaba |
Elymar Santos: cantor popular e querido |
No especial de 1992, ela cantou ao lado do Rei Quando o Amor Acaba |
Elymar Santos: cantor popular e querido |
Ser humano que respira arte, Fabio Jurera desde muito jovem, ainda adolescente, descobriu a paixão pelo teatro. De uma peça para a escola, participações em grupos amadores e tornar-se ator profissional, Jurera não mediu esforços e nunca parou, criando o Tapanaraca, grupo que apresentou inúmeras peças e conquistou prêmios diversos, atravessando fronteiras estaduais, protejando o nome de Itapetininga e do ‘Tapa’ para todo o Brasil
Em
entrevista ao blog ‘Ponto de Encontro’, Fábio Jurera lembra que o teatro entrou em sua vida em 1993, quando tinha apenas 14
anos, numa montagem para a EE Júlio Ataliba de Oliveira, onde estudava.
No
ano seguinte ingressou no grupo teatral Ciranda da Lua, atuando em um dos
maiores clássicos de Ariano Suassuna: O
Auto da Compadecida, interpretando o Bispo.
Não
demorou a ser convidado para fazer trabalhos em outra companhia: Em Cena Ação,
atuando em O Rei da Vela, de Oswald
de Andrade e em outros espetáculos.
Segundo
Jurera, antes de criar o Tapanaraca, participou de cerca de 20 peças, se
destacando tanto na comédia quanto no drama.
O
moço de Itapetininga queria ir além, agregar mais conhecimentos, experiências
e novas amizades. E assim o fez, quando decidiu cursar a Escola de Teatro Ewerton
de Castro, em São Paulo, onde profissionalizou-se, participando posteriormente
de outras oficinas, inclusive de cinema.
O ator e diretor Ewerton de Castro |
Ao contrário de muitos que deixam sua terra para tentar fazer TV ou mesmo viver em companhias de teatro ao lado de atores famosos, ele fez o inverso, retornando para Itapetininga e criou o Tapanaraca Mutatis Mutandis, em 2002.
De ator a diretor
Após
emprestar seu talento como ator para dar a vida a incontáveis personagens, já
no Tapanaraca Fábio Jurera explorou muito mais seu lado diretor, preferindo
ficar do outro lado, deixando os holofotes e aplausos para os mais de 100
atores que passaram por suas mãos.
O Tapanaraca Mutatis Mutandis projetou o nome de Itapetininga nas artes nacionalmente, com participações em concorridos festivais de teatro e conquistando muitos prêmios nas mais diversas categorias.
Saída do Tapanaraca
Aos
44 anos Fábio Jurera surpreendeu a todos, quando, nas redes sociais, anunciou
que estava deixando o Tapanaraca definitivamente e desejando boa sorte aos que
continuam.
'Opereta do Malandro', no Festival Nacional de Teatro, em Pindamonhangaba/SP |
Sobre o assunto, Jurera confirmou a saída, mas que ainda está envolvido em alguns trabalhos dentro do grupo.
Mistério
Sobre o motivo de deixar o Tapanaraca, o ator e diretor diz ter tomado tal decisão por sentir que tem outras maneiras de ajudar o teatro em Itapetininga, mas que para isso precisa ser de forma solo. “Fiquei 19 anos à frente da direção, hoje eles tem plena capacidade de continuar sem mim”, observou.
Pandemia
Questionado
se a pandemia, que paralisou manifestações culturais como o teatro teria
contribuído para deixar o Tapanacara, Jurera desabafou: “ficar longe dos palcos
tem sido uma tristeza só comparada à falta de valor que as pessoas dão às manifestações
populares do nosso município. Falo com propriedade por conta de ter 28 anos de
carreira. A pandemia não teve a ver com minha decisão. Ela foi feita baseada em
projetos futuros e na decisão de continuar evoluindo como artista local”,
finalizou, sem revelar os projetos.
Na série 'Carcereiros', da Globo |
Com o saudoso Antonio Balint |
Amigos e diretores de teatro se reencontram |
Ator foi um dos principais nomes da teledramaturgia. Com mais de quatro décadas de profissão, deixou sua marca também no Cinema e Teatro
Nascido em
Barretos/SP, em 08 de Julho de 1932, Altair Vieira de Faria Naves Pinto, artisticamente
conhecido como Altair Lima, brilhou como um dos maiores atores de sua geração.
Casou-se duas vezes.
A primeira com a atriz Maria Célia Camargo, com quem teve dois filhos. A segunda com a também colega de
profissão e já saudosa Isabel Ribeiro, esposa que lhe deu mais três filhos.
Em 43 anos de
carreira, passou pelas principais emissoras de TV do País, como Tupi, em 1964,
integrando o elenco de seu teleteatro.
Já em 1966, participou
do elenco da TV Excelsior, atuando na novela Morro dos Ventos Uivantes, com direção de Dionísio Azevedo.
Ao lado de
Procópio Ferreira, Rodolfo Maia e Glória Menezes, esteve na criação da primeira
cooperativa de atores, com a peça A Infidelidade
ao Alcance de Todos, de Lauro Cesar Muniz.
Em 1974 dirigiu o
musical Godspell, estrelado por
Antonio Fagundes e Lucélia Santos.
Altair Lima
emprestou seu talento para muitas produções televisivas, em diferentes
emissoras: Tupi, Excelsior, Record e Bandeirantes, com destaques para a
primeira versão da novela A Viagem,
de Ivani Ribeiro, onde viveu o protagonista César Jordão, ao lado de Eva Wilma,
no papel de Dinah, de 1976, A Deusa
Vencida (1965), O Tempo e o Vento (1967), Os
Imigrantes (1981) e Gaivotas
(1979). Na Globo esteve em Corrida do Ouro, de Gilberto Braga.
Lima brilhou
também no cinema, nas produções Xica da
Silva (1976), Um Intruso no Paraíso
(1973), Fruto do Amor (1981), O Segredo da Múmia (1982), Bicho de Sete Cabeças (2001) e Narradores de Javé, este último lançado
após sua morte.
Em 1988 esteve no elenco da minissérie Chapadão do Bugre, dirigida por Wálter Avancini e Jardel Mello, TV Bandeirantes.
Após uma pausa da
na Televisão, em 1996 Altair retornou como o asqueroso Jacobino da novela Xica da Silva, de Walcyr Carrasco, sendo
indicado para o prêmio de Melhor Ator.
O sucesso em Xica rendeu convite para participar de
outra novela da extinta Manchete, Mandacaru
(1997) e em seguida trabalhou na Record, onde fez Louca Paixão (1999) e Roda
Viva, de 2001.
Seu último
trabalho nos palcos foi com o monólogo Hamlet
– Mensageiro da Agonia, então em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso, em São
Paulo.
Curiosidades:
ligação do ator com a Região de Itapetininga
Sua primeira
esposa, Maria Célia Camargo, atualmente com 85 anos, nasceu em Itapetininga.
No início dos anos
1990, o ator ocupou a pasta da Secretaria da Cultura de Campina do Monte Alegre,
enquanto Maria Célia, de Guapiara.
O monólogo Hamlet - Mensageiro da Agonia, chegou a ser apresentado no Centro Cultural e Histórico de Itapetininga.
Falecimento
Altair Lima
faleceu na véspera do Natal de 2002, aos 66 anos, de infarto fulminante, em seu
sítio, localizado em Angatuba.
Nas fotos, o ator em
vários momentos.
No dia 02 de
abril, fotos atuais da sepultura de Altair Lima.
A TV Brasil
negocia com a Band os direitos de exibição de Os Imigrantes, considerada um marco da teledramaturgia brasileira.
Escrita por
Benedito Ruy Barbosa e dirigida por Atílio Riccó, com supervisão de Antonio
Abujanra, o folhetim foi exibido entre 1981 e 1982, em 459 capítulos, com um
elenco de150 capítulos, incluindo Altair Lima, Rubens de Falco e Othon Bastos, que
protagonizaram a trama.
Como sugere o
título, a novela contou a saga dos imigrantes que ajudaram a construir o
Brasil, deixando seus países em busca de uma vida melhor.
A história de vida e de talento do escritor impressionam. Ainda muito jovem, ele já se destacava com sua poesia. O autor já publicou vários livros e atualmente divulga a biografia da paraguaia Perla, uma das mais respeitadas e queridas cantoras de todos os tempos
Memorize bem este nome: Marinaldo de Silva e Silva, pois dentro
de pouco tempo ele será amplamente conhecido.
Nascido em 25 de Outubro de 1973, na cidade de Joinville/SC, o filho de José Ubaldo da Silva e Dulcenéia Maria da Silva, Marinaldo, está virando notícia por ter sido escolhido para escrever a biografia de uma das cantoras mais populares, queridas e amadas do Brasil, a paraguaia Perla, responsável por sucessos como Pequenina (Chiquitita), Fernando, Rios da Babilônia, Meu Primeiro Amor, India, Galopeira, entre muitos outros. Vale lembrar que Perla foi à época a única artista autorizada pelo grupo sueco ABBA a regravar suas canções.
Antes de saber mais sobre a biografia, o blog Ponto de Encontro quis conhecer quem é o autor de Perla, a Eterna Pequenina.
Caçula de sete irmãos, incentivado
pelos pais, em especial pela mãe, Dulcenéia, Marinaldo lembra que a matriarca
era semianalfabeta. Diz ter sido ela a responsável em estimular-lhe a
imaginação e por trazer experiências filosóficas mesmo antes dele entender o
que era filosofia e que o pai lhe trouxera os livros, instigando-o, querendo que
o pequeno Marinaldo fosse “o homem mais inteligente do mundo”, sempre lhe
perguntando e aliciando sobre o que poderia fazer com as palavras, até que um dia
Marinaldo aceitou o desafio, dizendo que estaria pronto, mas o pai fora
enfático: que ter esse poder era como conquistar o horizonte, trazendo-lhe em
seguida uma enciclopédia lançada no início da década de 1980: O Mundo das Maravilhas.
Questionado sobre qual gênero de literário mais lhe atrai, o escritor disse apreciar Literatura Fantástica e toda aquela que venha “vestida de poesia”, revelando que entre seus autores preferidos estão Gabriel Garcia Márquez, de Ítalo Calvino, Victor Hugo. Caio Fernando Abreu e também Manoel de Barros.
O poeta e suas obras
Marinaldo é poeta e se declara
apaixonado pela palavra, “adocicado pelas que fazem magia”. Conta que seus primeiros
livros foram de poemas. “Eu era um ajudante de pedreiro. Lembra que certa vez “um
cara da obra apontou a foto de uma modelo nua, num calendário, e disse: essa
mulher é a maior gostosa”, quando ele respondeu: “pode ser, mas acho que no
fundo ela é uma poesia”, acrescentando que ele “tirou onda”, que falava “bobagem”.
Foi quando o talentoso jovem falou que transformaria a moça da imagem num poema.
Assim nasceu o texto O Retrato da Poesia
na Parede. “Lembro que subi num banco e li para todos os trabalhadores da
obra. Ouve um silêncio. Alguns gostaram. Outros disseram que era coisa de
veado. E quem sabe, fosse. Mas que eu transformei a gostosa num poema, eu
transformei”, relembra Marinaldo, orgulhoso.
O poema deu tão certo que no
caminho para casa, ao passar por uma praça, viu um amontoado de outros poetas e
poetisas expondo textos num varal literário. “Eu falei que queria pendurar o
meu texto, se era possível. Eu calçava botina, estava coberto de pó, roupa
rasgada, indo para casa tomar banho, porque tinha acabado a água na obra”,
recorda-se, acrescentando que seu poema foi então “dependurado no meio daquela
gente bacana e perfumada. Fiquei na espreita. Alguns comentavam a respeito”.
Feliz da vida e muito orgulhoso,
o ajudante de pedreiro foi para casa. Sua poesia já não era mais somente dele,
nem dos trabalhadores da obra, mas estava ali, no varal literário localizado no
meio de uma praça na cidade, ao alcance daqueles que parassem para ler.
A sorte estava lançada, mesmo sem qualquer pretensão do jovem poeta. Uma semana depois, um jornalista publicou seu poema no principal veículo de comunicação impresso de SC, o Diário Catarinense. “Eu tomei um susto, estava na obra, estava lá o meu poema e abaixo: autor desconhecido”, conta o escritor, que a partir daquele momento quis mostrar quem era e nunca mais parou.
Perla
O autor e a cantora Perla |
Sobre como surgira a oportunidade de escrever a biografia da cantora
Perla, Marinaldo comenta que em 2013 enviou ao fã clube da artista um poema
para ela, inspirado numa canção chamada Anahi,
que tem um trecho cantado em Guarani.
Segundo ele, o objetivo do poema era chamar a atenção de Perla
para que ela gravasse um vídeo em homenagem a um grande amigo dele, que é fã
incondicional. “Eu conhecia Perla por meio apenas de algumas lembranças afetivas
da infância, mas não era um ‘acompanhante’ de sua carreira’, observou
Marinaldo, contando que toda vez que entrava no carro desse amigo, a música de Perla
estava presente, quando começou a prestar atenção. “Meu objetivo, além do
vídeo, era saber quanto ela cobrava por um show particular, numa casa, para
convidados, já que queria presentear seu amigo em seu aniversário de 50 anos,
que aconteceria em 2018.
O escritor menciona que em 2017, a irmã de Perla, Stela Pedrozo
(falecida em 2020) lhe telefonara, revelando que o poema havia chegado até suas
mãos depois de todos aqueles anos e que ela tinha se comovido com a maneira
como ele havia falado, tentando buscar uma forma de homenagear um amigo.
A poesia acabou não só chamando a atenção, como despertou a
vontade de descobrir quem era o autor, chegando a pesquisar na Internet e tomar
conhecimento que ele na ocasião já tinha 14 livros publicados. “Stela viu meu
trabalho, acompanhou minhas postagens, leu o entrelaçamento que eu tinha, e
ainda tenho, com a busca por um elo entre palavra e Humano, por meio da poesia”.
Marinaldo conta que depois de quinze minutos de conversa, ela
relatou seu sonho: ver a história da carreira da irmã, Perla, escrita numa
biografia e que dois dias depois ligou, convidando. “Eu aceitei na hora. Não
tive medo das futuras críticas. Só disse as duas, já no primeiro encontro em
julho de 2017, que eu usaria na narrativa uma linguagem de um contador de
histórias. Não faria uma biografia jornalística, cheias de estatíscas. Eu
contaria uma história como as do "Era uma vez..."
De acordo com o autor, o fato de nunca ter sido fã da cantora, daqueles que colecionam tudo, teve seu lado positivo. “Foi bom, porque tiraria o olhar da paixão que tudo cega e colocaria o olhar daquele que reconhece que toda estrela brilha, mas que também pode ser distante. Não que tenha sido necessariamente assim a minha relação com a cantora. Mas o fato de a ver mais humana que artista me deu subsídios para escrever a história dela com menos verniz, mesmo que ainda assim tenha tanta coisa brilhante”, observa.
Momentos marcantes
Perguntado sobre o que mais lhe chamara a atenção enquanto esteve com Perla, Marinaldo revela ter sido a “simplicidade” da cantora e “alguns devaneios também”. “Relembrar fatos que aconteceram pelo menos 60 anos atrás (Perla completará 70 anos neste mês de março) é sempre uma tarefa de preencher lacunas da memória. Para um biógrafo, o fato é imprescindível, mas as lacunas são os espaços onde a gente insere a nossa poesia”, comenta, citando, por exemplo, dela falando de quando viu pela primeira vez um palco de verdade, e tinha uma cortina vermelha, de veludo. “Enquanto a ouvia eu entrei no palco, eu senti o veludo, me irritei com o cheiro do ácaro (tenho rinite), senti a maciez do tecido, o brilho, a pompa... aí entrou a minha linguagem poética para reconstruir essa memória que trazia para o presente aquele momento, mas já não era o mesmo momento, era um momento transformado pelas experiências de quem contou e pelos ouvidos de quem ouviu”, continuou.
Dedicação
Marinaldo revela que a biografia
levou três anos para ser concluída, que teria continuidade, se não tivesse
acontecido alguns percalços. “No meio do caminho Perla perdeu duas irmãs e um
papagaio que ela tinha um amor maternal. Isso a abateu, diminuiu a paciência,
aumentou o cansaço. Não fossem essas questões, eu teria avançado para outras
searas”, pontua.
Além de escrever a biografia da
cantora, o autor foi além: no final de 2019, quando decidiu finalizar o livro, informou
à cantora que procuraria uma editora.
“Aguardamos então aquele ano
finalizar, entramos em 2020. Passaram-se as férias, eu também precisava
respirar, afinal era a vida de Perla invadindo a minha há quase três anos,
então, era necessário uma pausa. Mas então veio a Pandemia, naquele mês de
março”, relembra, enfatizando que então “os planos se espatifaram”, mas que como
uma jogada de marketing, inclusive, imaginou que lançar o livro naquele período
“seria benéfico para o mercado, que consumiria esse produto, já que forçados a
ficar em casa, a leitura poderia ser uma grande válvula de escape”.
Marinaldo resolveu fazer uma aposta: assumir todas as despesas com a publicação do livro. “Fui o responsável por pagar não só a publicação, mas a construção do site, a arte da capa, o corretor ortográfico, a responsável pela edição e um artista visual para corrigir as fotografias para que elas recuperassem a qualidade”.
Perla e o resultado
Segundo o autor, Perla se mostrou
feliz quando recebeu a obra pronta: “disse que é uma realização receber essa
biografia em vida, estar aqui para apreciá-la”, destacou.
Marinaldo informou que a edição é
limitada, com 650 exemplares e que 500 servirão para custear as despesas
acumuladas. “Friso que em nenhum momento cobrei qualquer centavo da cantora,
nem para o trabalho de pesquisa e escrita, assim como qualquer mínima despesa e
150 exemplares serão doados a cantora para uma eventual sessão de autógrafos
pós-pandemia”.
Ele espera que quando tudo se normalizar, Perla possa participar de programas de Televisão para divulgar a biografia, promovendo assim maior visibilidade e quem sabe lançar uma segunda edição.
Fãs e repercussão
Marinaldo conta que o livro já
foi vendido para 47 cidades de diferentes estados do Brasil, de todas as
regiões.
“As pessoas têm feito críticas muito positivas, o que tem me aliviado. Alguns tem dito que eu escrevi uma biografia numa narrativa nova, numa linguagem menos jornalística e factual, apostando numa condução narrativa como faz um contador de histórias. Tem valido a pena”, comemora.
Outras publicações do autor
Ao todo, Marinaldo Silva e Silva contabiliza 16 obras publicadas, sendo 17 com a biografia. Revela que após Perla, tem recebido algumas ligações para escrever. “Pessoas que não são do meio artístico, que fazem uma história incrível longe dos holofotes”, diz, citando o caso de uma missionária colombiana que vive nos EUA e que viajou de bicicleta por toda a América Latina levando as suas convicções, além do caso de um garoto que acordou do coma ouvindo a música do DJ ALOK, num processo de empenho do seu pai que hoje é um palestrante, entre outras ações. “Eu tenho alguns sonhos na área. Gostaria que Perla, a Eterna Pequenina chegasse às mãos de Roberta Miranda. Seria uma história que eu gostaria de contar: mulher, sertaneja, surgida num tempo em que o homem era imperador no meio, nordestina, escreveu composições que fugia às regras e ao que era comum, como letrista, durante seu surgimento. Infelizmente, não tenho uma assessoria que me fizesse chegar até ela”, lamenta.
O que reserva Perla, a Eterna
Pequenina
Quanto ao conteúdo da biografia,
Marinaldo comenta que o leitor encontrará muita similaridade. “Quis mostrar uma
senhora, um ser humano, seus sonhos, sua determinação e falhas, uma história
que estimule as pessoas, que as incentive, que as faça entender que para
alcançar nossos objetivos necessitamos de foco e disciplina, e que os problemas
e as intempéries estarão sempre presentes, e constantes”, ressalta.
As palavras do escritor sobre a obra deixam claro que a biografia veio para ficar, unindo passado, presente e futuro. “Assim é a vida, essa roda gigante que nos presenteia com suas voltas até e o dia em que tenhamos de sair do parque. A Eterna Pequenina não foi feita apenas para os fãs, para os pós-morten, para aqueles que um dia, se puderem ler essa biografia, venham a entender quem foi essa mulher que movimentou os imaginários de milhões de pessoas por meio de sua presença, e da sua voz”, esclarece.
Curiosidades
A biografia reserva curiosidades
sobre a carreira da artista, bem como trechos narrados em Primeira Pessoa, além
de um álbum de fotografias, capítulos divididos em ordem cronológica, com cada
um deles apresenta um trecho ou um título dos grandes sucessos da cantora.
O livro também inclui depoimentos de fãs de todo o Brasil, com comentários de como Perla se fez presenta na vida deles, “mostrando assim, um respeito enorme pelo seu público. Foi uma ideia minha que Perla comprou na hora. E tem depoimentos incríveis, assim como revelações muito interessantes da cantora”, adianta.
Para adquirir o livro
O autor deixa a seguir um link criado exclusivamente para adquirir o livro. https://portamarinaldo.wixsite.com/perla, pelo Mercado Livre https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1792219625-livro-biografico-perla-a-eterna-pequenina-_JM#position=3&type=item&tracking_id=17c4efe0-700f-4d3f-a8ce-9dc6ca494a59, ou ainda diretamente com Marinaldo, através do whattsapp 47 99605-7586.
O mercado editorial na visão do autor
Para Marinaldo, cuja experiência é
vasta, o Mercado Editorial é fechado. “Ás vezes sinto que há um certo
apadrinhamento para determinados nichos, um mercado interessante economicamente
principalmente para quem aposta na literatura infantil ou juvenil ou nos
gêneros exotéricos e de autoajuda”, enfatiza.
Mesmo com a Internet e suas
possibilidades, Marinaldo acredita no velho formato do livro físico, “com
cheiro, marcas, presença e forma ainda é insubstituível, até mesmo porque no
meio digital, um leitor estará sempre interligado com outras fontes de
informação, o que tornará a leitura menos absorvida”.
O autor também aponta para o fato de que os grandes editores continuam tratando escritores como ele, regionais, “como pessoas que vivem passando o pires e pedindo esmola” e que não há um olhar para aqueles que surgem por meio de editais de cultura, os vencedores de concursos literários” e que existe “uma sanha por modismos, por americanismos, por ismos e mais ismos... Embora eu também consuma ISMOS, e faça parte dele, é necessário que o olhar se volte para o que é produzido aqui; temos lendas, ambientações, nomes próprios, lugares, costumes propícios a muitos best-sellers, e o que se vê, ou melhor, o que se lê, geralmente é sobre lobisomens, castelos, Marys and Richards, Sunset Boulevard, pessoas que não se abraçam. Temos que apostar na literatura brasileira, nas histórias de nossos personagens, para que sejamos, nós também, protagonistas e não mero expectadores”, dispara.
Bíblia, um livro que não pode faltar
Marinaldo relata que a Bíblia Sagrada foi o livro que o instigou a buscar o conhecimento e que teve muita importância no período em que sua mãe, antes de morrer, se encontrava muito fraca e lhe pedia que lesse a Bíblia para ela, uma vez que ela já não mais conseguia. “Eu lia e ela me perguntava – semianalfabeta que era – o significado de cada coisa. Fiquei espantando com o universo fantástico da Bíblia, onde uma mulher saía de dentro de um homem, onde uma árvore de Sarsa era capaz de falar e um homem com um cajado poderia abrir um mar inteirinho! Um dia minha mãe me perguntou onde era o Paraíso, ela queria ir pra lá. Eu era criança, e disse que procuraria uma resposta. Meu pai então me trouxe o Livro das Maravilhas, como eu havia narrado, e quando eu abri vi a fotografia de uma ave linda, chamada Ave do Paraíso e vivia na América Central. Eu fiquei muito empolgado. Tão empolgado que, na minha inocência infantil entrei correndo no quarto para falar para ela: mãe, a senhora já pode morrer, porque o paraíso existe, e fica na Guatemala”.
Sem ídolos
Quando perguntado sobre seus
ídolos na música, Marinaldo declarou não ser adepto, pois acha “perigoso” e “produz
cegueira”, mas que se encanta quando vê pessoas que se entregam muito em
determinado momento ou canção, que “é capaz de crescer em nós e fazer raízes”.
Do repertório de Perla, diz ser inesquecível para ele a interpretação de CUCURRUCUCU e da música Malageña. “Eu acho que ela tem uma das vozes mais impactantes do mundo, é a nossa Mercedez Sosa atual, representante de uma classe de artistas latino-americanos que não existem mais. Mas tenho admiração pessoal pela obra de Maria Bethânia no universo da MPB, por Roberta Miranda no universo sertanejo, por Edith Piaf e sua história pessoal. Sempre gostei mais das cantoras. Mas admiro muito o trabalho interpretativo do contemporâneo Jonny Hooker e pela eterna melancolia do Rei Roberto Carlos”.
Mensagem para os leitores e fãs de Perla
“São centenas de pessoas, fãs de Perla, que tenho tido o prazer de compartilhar áudio, mensagens e telefonemas. Vocês são inacreditáveis, são feitos de tanta delicadeza, de tanta entrega, de tanto altruísmo com a cantora, que é realmente pacificador. Estão sendo um estímulo para mim, enquanto escritor, e um bálsamo num momento de pandemia onde a palavra e o gesto, creio que sejam o grande remédio”, finalizou.
NR: Obrigado, Marinaldo, pela oportunidade de conhecer sua linda
história. Você possui um talento incrível, que não pode ficar escondido apenas
em sua Região, mas atravessar fronteiras, o que está sendo possível com Perla, a Eterna Pequenina.
A entrevista contigo com certeza
é uma das mais belas e mais ricas que já tive a oportunidade de realizar.
Um grande abraço!
O apresentador Airton Rodrigues |
Idealizada e
criada pelo empresário e comunicador José Abrão, a primeira emissora
comunitária de Itapetininga durou até 1999 e se ainda estivesse no ar, teria
completado em 2020 seus 30 anos.
Os estúdios, no Vale San Fernando |
Mesmo dispondo de
poucos recursos tecnológicos para a época, o canal 44 contava com um time de
grandes profissionais, como locutores das rádios Difusora AM e Super Difusora
FM, do grupo ABR Comunicações.
Unidade móvel da emissora |
A programação era para toda a família, desde atrações para o público infantil, esportes, sertanejo, policial, telejornal, entrevistas e até mesmo uma minissérie.
Almoço
Com as Estrelas
Amigo da família
Abrão, Airton Rodrigues trouxe de volta o seu Almoço Com as Estrelas, o mesmo que comandara ao lado da então
esposa Lolita e inspirou outros tantos programas em diferentes canais de TV. As
gravações aconteciam no Restaurante Archote.
Como nos velhos tempos, Airton e Lolita Rodrigues |
Na versão para
Itapetininga, Airton apresentou o programa ao lado da esposa Maria Teresa.
O apresentador faleceu no dia 1º de Novembro de 1993, aos 71 anos.
Show da Criança
Apresentado por
Paula Guarnieri, este foi sem dúvida, ao lado do Almoço Com as Estrelas, o programa de maior sucesso da SP Sul TV.O Show era exibido de segunda a sexta, ás 18h
Gravado aos
sábados, nas instalações da danceteria Bullus, o infantil atraia pessoas de
várias gerações para ver de perto a performance de crianças e adolescentes que
se inscreviam para dublar artistas famosos e, claro, ver cantores que estavam
em início de carreira ou já consagrados, afinal, quem não queria aparecer na
TV? A dublagem se tornou febre na cidade e Paula Guarnieri conquistou seu
espaço e a admiração de seu público.
A exemplo de
apresentadoras famosas, ela também tinha suas auxiliares de palco, além do
Palhaço Feliz, que sem maquiagem era André Luiz Garcia, que posteriormente fora
radialista, policial militar e atualmente padre.
Pelo palco do Show da Criança passaram artistas como o cantor sertanejo Marcelo Aguiar, o cantor e compositor Tivas Miguel, Mauro Ghan e até mesmo a sambista Eliana de Lima, mas um dos grandes momentos ficou por conta da apresentação do Grupo Super Feliz, responsável pelo sucesso Carrossel, da novela homônima do SBT.
Morada
Sertaneja
Roberval Rodrigues: grande sucesso também na TV
Vindo de Bauru/SP,
Roberval Rodrigues fazia grande sucesso com seu programa de rádio, êxito este
que se repetiu na TV, com Morada
Sertaneja, gravado numa churrascaria no centro da cidade.
Pela atração
passavam cantores desconhecidos do grande público e também nomes consagrados.
Anos mais tarde, Roberval em sua emissora
Programa
Oliveira Jr.
Outro radialista
que também emplacou na SP Sul TV foi Oliveira Jr. Seu programa de auditório
contava com números musicais e o apresentador também interagia com a plateia.
As gravações aconteciam no andar superior do Sindicato Rural.
Programas
policiais
Gildo Moraes
também mostrou seu talento de apresentador de notícias policiais também na TV,
bem como o polêmico Marcos Motta, cada qual com seu estilo.
O apresentador Gildo Moraes: do rádio para a TV |
Telejornal
A emissora também reservava espaço para o seu telejornal, tendo como âncora o radialista Walter Nakan, além de Paula Guarnieri, que dividiu a bancada após o fim de seu programa infantil.
Gente
Como Agente
O professor e
colunista Ivan Barsanti Silveira e a psicóloga Regina Soares apresentavam o
programa Gente Como Agente, com temas
diferentes abordados e convidados, além de atrações musicais.
Ivan no comando do programa, gravado nos estúdios |
“Colocamos o nome
do programa desta forma para dar o conceito de agente de transformação, de
atividade”, relembra Regina.
Ao lado de Ivan, Regina abordou assuntos importantes
Repórter
Caipira
O violeiro Bob
Vieira fez sucesso na pele de um apresentador caipira, destacando a figura do
sertanejo e mostrando a Cultura em Itapetininga em suas diferentes áreas.
O 'Repórter Caipira' em ação |
Outra performance de Bob Vieira |
O tempo passou e Bob continua talentoso |
Passaporte
44
Colunista do
jornal Folha de Itapetininga, Josiane Alciati esteve à frente de um programa de
entrevistas.
Nossa
Gente na TV
Hoje responsável
pelo Jornal Mulher, Jacqueline Audrey
Venâncio, também teve seu programa de entrevistas, o Nossa Gente na TV. E um detalhe: seus cabelos eram escuros.
Arte
& Cultura
Além do Gente Como Agente, Ivan Barsanti também apresentou o Arte & Cultura, destacando e comentando os principais lançamentos em filmes, livros e música.
Fatos
curiosos
Na inauguração da
SP Sul TV, ocorrera a transmissão ao vivo de um parto na maternidade da cidade.
Um programa de
luta livre, com a participação de Maria Teresa (esposa de Airton Rodrigues),
tinha como cenário o CASI – Clube Atlético Sorocabana de Itapetininga.
A programação teve ainda uma minissérie chamada Um Conto em Três Pontos, sendo uma das locações, o Cemitério São João Batista.
O cinegrafista Fabrício Vieira comentou sobre esta produção:
"Eu fui câmera sob direção de José Abrão. Gravamos em uma noite, entrando madrugada adentro. Foi usada a lateral direita do cemitério. A unidade móvel de gravação e toda equipe técnica e a produção de atores ficaram concentrados na ruazinha ao lado do cemitério. Foram feitas cenas no necrotério (antigo) e alguns túmulos", recorda Vieira.
Depoimentos
Para falar sobre
os 30 anos da SP Sul TV, tentamos contato com vários nomes que passaram pela
emissora, porém, nem todos responderam.
Confira a seguir,
o que disseram os entrevistados:
Fabrício Vieira - Cinegrafista
Futuro promissor: o jovem Fabrício
Principal cinegrafista da SP Sul TV, Fabrício Vieira também participou da reportagem e conta como tudo começou.
“Minha mãe tem uma foto onde apareço com três ou quatro anos, na qual estava com uma máquina fotográfica em mãos e penso que foi então que tudo começou”, diz Vieira, acrescentando que sempre gostou de dormir ouvindo rádio. “Na época era Turma da Maré Mansa, Rádio Globo do Rio. Na casa da minha avó materna ouvia Zé Betio e Filisbino na Rádio Difusora”, cita o cinegrafista.
“O tempo passou eu comecei a gravar fita cassete em um aparelho de som ‘3x1’, que com muito sacrifício minha mãe comprou. Me lembro que tinha dois decks e dava para gravar de fita para fita. Na época eu gravava e presenteava alguns amigos”, diz, orgulhoso.
Fabrício Vieira comenta sobre sua “linda e inesquecível infância”: “fui servente de pedreiro, pintor, pois meus tios eram mestres na arte da construção. Também trabalhei como engraxate e entregador de jornais do saudoso Gazeta de Itapetininga, onde os proprietários eram o sr. Severino - um nordestino que lidava com a parte mecânica do jornal e o respeitado jornalista Osmar (in memorian) e sua fiel irmã, Maria Rodrigues dos Santos, que tocavam o jornal. Depois fui trabalhar das 17 às 21h no bar do sr. João Caju, na esquina da pracinha da vila Rosa”, acrescentando: “foi quando aprendi a me expressar e a lidar com pessoas de todas as classes e a ouvir os mais experientes e continuava a gravar fitas e ouvir rádio. No bar ia uma pessoa que chamavam de Toninho Tabaco (motorista de uma novela que não lembro mais) ele era motorista da família Abrão, foi quando escutei minha mãe cochichar com meu pai que eu já estava com 15 anos e na hora de agarrar algum trabalho melhor, quando meus pais sugeriram que eu fosse trabalhar na rádio, já que conhecia o ‘Tabaquinho’. Não deu outra. Seu sonho de trabalhar em comunicação estava prestes a se realizar. “Em três dias encostou um carro em frente a minha casa e ouvi palmas, quando saí para ver, era o próprio Tabaco me perguntando se eu queria trabalhar na rádio. Claro que disse sim e falou que na manhã seguinte estivesse na rádio para conversar com Cláudio Teixeira (que depois soube que era de televisão, da época da TV Tupi e SBT e estava lá aguardando a montagem da SP Sul TV), que logo viria a ser inaugurada e Cláudio, um dos poucos com experiência veio me ensinar. Meus olhos se encheram de alegria e ao final da visita ficou acertado que começaria no Jornal do Meio Dia, com Chico Vey, Walter Nakan, Carlos José de Oliveira e às vezes o Zé (como carinhosamente me refiro até hoje ao José Abrão) e na sonoplastia Alberto Cláudio, grande profissional. Foi Alberto Cláudio que me ensinou a ser sonoplasta e operador de áudio de rádio difusão. Muitas histórias vivi ali, até que muitas outras vivi com a chegada da SP Sul TV”, concluiu.
Fábio Campos (cinegrafista)
“Sempre fui apaixonado por
televisão e meios de comunicação de um modo geral. O meu tio, Ivan (Barsanti)
desde que eu me conheço por gente, já tinha uma filmadora, aquela super 8, que
tinha que revelar para depois passar no projetor. Aquilo era uma câmera de
cinema, não tinha videocassete, mas câmera de rolo. Mais tarde começaram a
aparecer as câmeras VHS”, lembra Campos.
“Em 1990 inaugurou
a SP Sul TV, fato histórico, porque naquela época, dificilmente uma cidade
pequena, de médio porte como Itapetininga, tinha uma emissora de televisão
local. Foi um grande marco para nossa cidade”, destaca o cinegrafista.
Fábio Campos conta
como surgiu a oportunidade de trabalhar no rádio e depois, na própria SP Sul
TV.
“O irmão de um
grande amigo meu, Fabrício Vieira, começou a trabalhar na Rádio Difusora, e foi
trabalhar como câmera na SP Sul TV. Eu era novo ainda, tinha 14 anos. Fiquei maravilhado
com aquilo, uma inovação para Itapetininga e Região, nem Sorocaba tinha uma
emissora local”, relembra.
“Sempre desejei
ser cinegrafista”, enfatiza Campos, lembrando uma frase de sua avó. “Você quer
ser o que? Cinegrafista? Ah, aquela câmera é pesada e não dá futuro. Tem que
fazer faculdade...”
“Aí terminei o
colegial, fui fazer faculdade de Publicidade em São Paulo e não deu certo. Acabei
voltando pra cá, em 1996. Fui fazer cursinho e depois cursar faculdade de
Publicidade em Sorocaba. Meu tio Ivan tinha um programa que se chamava Arte &
Cultura. Comecei a fazer imagens em cinema para seu programa e o pessoal gostou.
Daí o André Garcia, que hoje é padre, queria montar um núcleo de jornalismo e
me chamaram”.
“Lá conheci a
atual prefeita, Simone Marqueto, que começou na SP Sul TV, na época era Simone
Camargo”, lembra Campos, que chegou já na fase final da emissora, quando a SP
Sul TV estava só com o jornalismo.
A SP Sul TV foi importantíssima para muitas pessoas que começaram ali e estão até hoje, como a Neiva Correa, o próprio Helton Rodrigues, que depois foi para a Globo, Mário Nogueira e o Fabrício, que faz os jogos da Globosat (Esporte TV). É uma pena que tenha acabado. Não sei como ficaram os arquivos”, indaga.
Paula Guarnieri
Paula Guarneri: apresentadora fez muito sucesso
Antes de comandar o Show da Criança, Paula Guarnieri era dona de uma das maiores
audiências da Super Difusora FM.
Sempre muito simpática e atenciosa, Paula
também comentou sobre o período em que integrou a equipe da SP Sul TV.
“Paramos a cidade literalmente. Nessa época
não tínhamos TV TEM e Jovem Pan. Tudo era mais simples, porém, com mais
identidade. Na verdade o que eu queria era ser apresentadora de telejornal”,
revela Paula, o que conseguiu quando acabou o infantil.
Para ela, o que mais marcou além da inauguração, foi quando ficou uma hora ao vivo, sem roteiro, mas no improviso. “Foram os comentários mais positivos e encorajadores que recebi de que tinha jeito para a coisa”, risos, citando ainda outro importante momento, no programa Almoço Com as Estrelas, quando fez parte do quadro Roda Viva, entrevistando o Jair Rodrigues e na mesa também, Wilson Simonal. “Foi emocionante. Me sinto pioneira, enfatiza”.
Gil Velloso
O empresário Gil Veloso: amizade com Airton desde a Tupi
Empresário que levou muitos nomes para
participar da programação da SP Sul TV, Gil Velloso também falou sobre a
emissora.
“Foi muito bom ter participado juntamente com meu saudoso amigo Airton Rodrigues. Era um espaço a mais para a divulgação de nosso trabalho no Interior”.
Tivas Miguel
Compositor de sucessos gravados por inúmeros
artistas, Tivas Miguel esteve na programação da SP Sul TV lançando álbuns como
intérprete.
Mauro Ghan
Atualmente Mauro Gambini, foi outro grande talento a mostrar suas músicas na programação da SP Sul TV.
Além da carreira de cantor, teve seu próprio estúdio, produzindo diversos nomes e hoje trabalha como hipnoterapeuta.
Outros
nomes
Carlos José de
Oliveira, Chico Vey, Clarindo Lamounier, Pedro Lacerda, Cesar José Cardozo,
Lúcio José, Tibúrcio, também integraram a equipe da SP Sul TV, entre muitos
outros.
Tuty, filha de José Abrão e atual diretora das rádios
Agradecimentos
Obrigado, Família
Abrão, através do próprio sr. José Abrão e sua esposa Telma, pelo presente
maravilhoso que foi, ainda que por poucos anos, a existência da SP Sul TV.
Tuty, obrigado
pelo carinho e atenção de sempre.
Paula Guarneri,
pode ter a segurança de que seu programa fez a felicidade de muitos e com certeza
tais lembranças estão guardadas para sempre, na mente e no coração, afinal,
como dizia a música de abertura, “a vida é, uma criança, no carrossel, de
esperança...”
Este artigo é para
deixar registrado um pouco do que foi a nossa querida TV Comunitária.