quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Há 30 anos Kátia lançava o álbum 'Conversa Comigo'


Há exatos 30 anos, Kátia lançava Conversa Comigo, seu sexto álbum de carreira e segundo pela então PolyGram (hoje Universal Music).

A turnê que divulgaria o disco contou com a direção do badalado Ronaldo Bôscoli – compositor, produtor musical e jornalista, além de Eduardo Lages, o conhecido maestro do cantor Roberto Carlos, também amigo pessoal e padrinho artístico de Kátia.

O lançamento aconteceu ao vivo, no programa Domingão do Faustão, com a cantora acompanhada de sua banda, incluindo o próprio Eduardo Lages.

Kátia surpreendeu e empolgou o público ao homenagear os cantores Stevie Wonder, Jose Feliciano e Ray Charles, a quem ela chamou de 'Cavaleiros da Esperança'. 

O show ficou em cartaz no Teatro Suam, Rio de Janeiro. 

Assinada por Paulo Debétio e Kátia, a música carro-chefe, Conversa Comigo, foi divulgada nos principais programas de Televisão e emissoras de rádio de todo o Brasil.

Um disco excelente, com produção musical de Lincoln Olivetti, Eduardo Lages e Julinho Teixeira.

Michael Sullivan e Paulo Massadas, dupla que assinou grandes sucessos românticos da década de 1980, marcaram presença assinando a faixa Dúvidas.

Outra dupla de destaque foi Gilson e Joran, que juntos criaram Cada Dia Mais Amo Você, que ganhou interpretação especial na voz de Kátia.

Com Carlos Colla, a cantora dividiu a autoria de Tão Sua, um grande parceiro da cantora, que se fez presente em outros trabalhos, em seu primeiro disco com a música Minha Primeira Vez e no segundo, terceiro, com Que Loucura

Registro também para Decisões Precipitadas, composta por Eduardo Lages, Paulo Sérgio Valle e Maurício Duboc.

A boneca de pano que ilustrava o cenário da capa do álbum, fazia referência à musica Natali, encomendada pela dupla Paulo Debétio e Paulinho Rezende.

A canção retratava a história de uma menina-mulher que se apaixonara e confidenciava seus novos sentimentos para a boneca.

Grande admiradora de Michael Jackson, a quem conheceu na década de 1970, a própria Kátia contou que a música Ben, gravada pelo cantor norte americano, está em suas músicas preferidas, cuja letra fala da amizade entre o ser humano e um ratinho.

Talvez o grande destaque de execução nas rádios tenha sido a música Idas e Voltas, também de Paulo Debétio e Paulinho Rezende, com a primeira gravação sendo de Kátia.

A canção chegou a integrar a trilha sonora nacional da novela Araponga, da TV Globo, embalando o romance dos personagens de Dira Paes e Taumaturgo Ferreira (Nininha e Tuca Maia).

O sucesso foi tão grande que no ano seguinte ganhou regravação no meio sertanejo, como pela dupla Matogrosso & Mathias e mais tarde por Leonardo, entre muitos outros.

Edson Cury, o ‘Bolinha’, um dos mais populares e importantes apresentadores da nossa Televisão, destacou que Kátia gravou  Idas e Voltas “como ninguém”.

A cantora assinou outras faixas, como Renascer e ao lado de Kayto  Prieh, Foi Sem Querer e Eu Vivo Assim.


sábado, 29 de fevereiro de 2020

Realizada na vida e carreira, Márcia Ferreira é a primeira entrevistada de 2020. A cantora conta tudo (ou quase!)


A lambada estourou no Brasil e no mundo na virada da década de 1980 para 1990, mas anos antes, a precursora deste gênero, Márcia Ferreira, já era sucesso com sua voz e remelexo, inclusive com a música que a consagrou, ‘Chorando Se Foi’, cuja versão para o português, é sua.
Em entrevista exclusiva, a cantora fala de sua vida, carreira e de fatos que o grande público desconhece, como apresentações cantando sucessos de Ângela Maria, Elis Regina e muitos outros.
Simplesmente imperdível!
Márcia Ferreira: show de talento e simpatia
Credito foto: Carlos Terrana
Pais e filhos
Márcia Aparecida Tavares Ferreira nasceu no dia 26 de fevereiro de 1958, na cidade de Belo Horizonte/MG.
Filha de José Mendes Ferreira e Terezinha Tavares Ferreira, ela, que atualmente é divorciada, tem três filhos: Andréia, Adriana e Gustavo. Sua religião é a evangélica.
Sua maior paixão: os filhos
Foto crédito: Bruno Mota

A comunicação em família
Comandando seu programa na rádio Estúdio Brasil
Fazendo valer o ditado que diz que “filho de peixe, peixinho é”, Márcia lembra que a comunicação sempre esteve presente em sua família, que seu saudoso pai – Mendes Ferreira -, foi cronista esportivo e trabalhou em diversas emissoras, como Rádio Clube de Pouso Alegre/MG, Rádio Vera Cruz e agências de notícias Sport Press (Rio de Janeiro) e Rádio Globo de Brasília.
O irmão da cantora, Márcio Ferreira, também é radialista e narrador de futebol.




A música
Segundo Márcia, ela percebeu o gosto de pela música aos seis anos de idade, quando ainda morava em Pouso Alegre, Sul de Minas Gerais.
“Comecei a cantar acompanhada do meu pai, que tocava acordeon, o ‘Tinho’, recorda Márcia. “Logo eu estava cantando em festas juninas. escolas e alguns eventos naquela cidade mineira e sempre acompanhada pelo Tinho no acordeon. Quando criança, já tinha um músico exclusivo, não é”, diz a cantora, referindo-se ao querido amigo.
Diferentemente de muitos cantores, que antes de se profissionalizarem costumam cantar na noite, Márcia conta que não teve tal experiência e que começou pra valer já com a gravação de seu primeiro disco, mas que a partir dos sete anos de idade, participou como caloura em programas de rádio e televisão, citando como exemplos, o Clube do Guri, em 1967, na TV Tupi do Rio de Janeiro, apresentado por Coly Filho, no qual cantou a música Cinderela, grande sucesso na voz da saudosa Ãngela Maria.
Todo o charme e exuberância de uma estrela
Crédito foto: Carlos Terrana
Outro momento relembrado pela entrevistada é de 1971, quando se apresentou no programa Aroldo de Andrades, na TV Globo do Rio, onde interpretou a canção Madalena, num momento em que a música era sucesso com Elis Regina.
E as apresentações de Márcia Ferreira continuaram. Ela esteve presente em programas de auditório nas emissoras de rádio do Rio de Janeiro, aos sábados e ao vivo, como era de costume naquela época.
“O repertório era de canções de sucesso dos artistas que estavam no auge, como Ãngela Maria, Moacir Franco e dos cantores da Jovem Guarda, como Wanderléa, Jerry Adriani, entre outros”, cita.
Quanta disposição! Márcia também participava de serestas em clubes sociais no Rio com presenças ilustres de nomes como Jamelão, Carlos José, Eliana Pitman, além de outros medalhões da música, sempre acompanhada de seu pai, já que ela ainda não havia completado a maioridade.

Cidades onde morou e onde vive atualmente
Já citado no início da entrevista, Márcia nasceu em Belo Horizonte e conta que morou em outros lugares, como nas cidades de Pouso Alegre e Rio de Janeiro.
Vivendo em Brasília/DF desde 1973, quando saiu do Rio, a cantora diz que a Capital do Brasil é sua cidade do coração e lugar onde nasceram seus filhos e netos e onde “tudo aconteceu” em sua vida profissional.

Cantora e radialista
Embora a música estivesse presente em sua vida desde a infância, a primeira experiência como radialista aconteceu em 1977, antes mesmo de gravar seu primeiro disco, no ano de 1982.
E Márcia Ferreira não abandonou a profissão de comunicadora. Ela ainda é radialista.
Ela comenta que aos 18 anos, em 1976, começou a trabalhar na TV Tupi de Brasília, como apresentadora do telejornal Factorama, transmitido na hora do almoço e que um ano depois, fora contratada pela Rádio Nacional (então Radiobrás), para inaugurar a programação especial para a Amazônia Legal.
“Foi um trabalho marcante em minha carreira de comunicadora de Brasília”, enfatiza Márcia, relatando que seus programas eram sintonizados por grande número de pessoas que habitavam centenas de cidades dos dez estados que fazem parte da Amazônia.
“Me tornei muito popular naquela região do país”, destaca Márcia. “De repente, passei a ser a radialista de maior audiência do Brasil com a transmissão de uma programação de alta potência, com 250 Kwts em ondas curtas direcionadas para a Amazônia Legal”, continua a comunicadora, que naquela época diz nem imaginar o que aquilo representava. “Era a quinta maior emissora em potência do mundo. O Governo Federal daquele período avançou nas comunicações como fator de segurança e integração nacional para levar informação, cultura, esporte e entretenimento aos ouvintes daquelas cidades que não conseguiam sintonizar emissoras brasileiras”, complementa a entrevistada.

O primeiro lançamento musical
Em 1982, muito antes do estouro da lambada. que só aconteceria ao final daquela década, Márcia Ferreira fazia sua estreia em gravadoras. Era um compacto contendo cinco músicas românticas, com destaque para Brigas de Amor, de autoria de Beto Barbosa Neto e Ruy Simas.


O grande sucesso ‘Chorando Se Foi’ e a polêmica
O gênero lambada explodiu no Brasil em 1989 e naquele ano, entre muitas músicas que eram sucesso nas rádios, uma em especial se destacava, em absoluto: Chorando Se Foi, versão de LIorando se Fue), cuja adaptação para o português é de Márcia Ferreira em parceria com José Ary e presente no álbum de 1986 de Márcia, mas a canção em 1989 conquistava as paradas com um grupo musical, o Kaoma, cuja vocalista era a já saudosa Loalwa Braz.
Á época, a música teve nome e autores alterados. Sobre este assunto, Márcia Ferreira faz o seguinte esclarecimento:
“Infelizmente a música foi apropriada indebitamente (roubada) pelo francês Olivier Lorsac, que criou o grupo Kaoma. Além da regravação sem autorização dos autores e da editora musical, em vez de colocar os nomes dos autores originais e versionistas, ele, Olivier, arrumou um pseudônimo como Chico de Oliveira, trocando o nome da música Chorando Se Foi para Lambada e registrou a mesma na França. Como se a música fosse dele. Felizmente, nossos direitos autorais são protegidos pela Editora EMI SONGS, que entrou com processo judicial na França contra Olivier Losarc. Na época foi um escândalo muito grande e repercussão na imprensa daqui do Brasil e na Europa, falando do roubo da música por parte deste produtor francês. Em 1991, tivemos ganho de causa no Tribunal de Primeira Instância da França, depois que eu estive em Paris em março daquele ano para prestar depoimento sobre o caso naquela corte francesa.

A importância de ‘Chorando Se Foi’ e o título de ‘Rainha da Lambada’
Para a cantora e compositora, “o principal é que meu trabalho e minha gravação original trouxe ao conhecimento do público brasileiro esta linda canção dos irmãos Hermosa, com a minha versão em português e adaptação para o ritmo de lambada, o que a tornou sucesso no Brasil e Exterior”.
Márcia lembra que a referida canção era em ritmo de Saya em sua versão original e que neste ritmo seria muito difícil que fosse executada nas emissoras de rádios do Brasil,  por se tratar de um ritmo folclórico mexicano gravada pelo Kjarkas. “Na minha produção musical, Chorando Se Foi ganhou um ritmo e dança totalmente brasileiros.

Sobre o título de Rainha da Lambada, Márcia esclarece que o mesmo veio assim que lançou a canção, em 1986, quando se tornou sucesso na Amazônia e no Nordeste.
“Por ter vindo da vontade popular, recebi este título com muita alegria e valorizo muito, por fazer parte do reconhecimento dos fãs e admiradores do meu trabalho na música brasileira, só tenho agradecer”, enfatiza Márcia.

Ainda sobre ‘Chorando Se Foi’
Questionada se imaginava que a canção alcançaria tamanho sucesso, Márcia diz que acreditava que a música faria sucesso apenas na Amazônia, onde ela já era muito conhecida e popular, esclarecendo que a lambada é de origem amazônica.
De acordo com Márcia, a lambada nasceu no Estado do Pará e foi coreografada e mostrada ao mundo a partir do povo de Porto Seguro, na Bahia, que abraçou o ritmo e mostrou a dança ao planeta.  
“A repercussão maior foi uma grande surpresa para mim, enfim, eu me sinto feliz por ter tido esta percepção de trazer para meu terceiro disco na gravadora Continental esta minha ideia que resultou em dos maiores sucessos além das fronteiras”, ressalta a artista.

Lado compositora
Além da cantora e dançarina, Márcia Ferreira também é compositora. É dela outro êxito de sua carreira: Você Ganhou de Mim, em parceria com Geraldo Nunes e Monalisa.

Presença em trilha de filme
Para quem não sabe, as músicas Você Ganhou de Mim, Cravo e Canela e Volta Pro Teu Lugar, fazem parte da trilha sonora do filme Serra Pelada – A Saga do Ouro.

O estrondoso sucesso ao lado de outros artistas
Em 1990, na explosão da lambada, Fafá de Belém, que emplacava Nuvem de Lágrimas, também regravou Chorando Se Foi.
Marcia Ferreira esteve ao lado de outros colegas que também se destacavam no gênero, como Beto Barbosa, Sarajane, Alípio Martins, Chiclete com Banana, Banda Mel, Banda Reflexu’s, entre outros.
Nesta fase, seu disco com a música Você ganhou de Mim fez estrondoso sucesso e seu álbum tocou muito.
Perguntada sobre esta período de grande sucesso e se ganhou muito dinheiro, Márcia comenta ter sido uma época maravilhosa, onde pôde experimentar o gosto de um grande sucesso, que “com certeza trouxe fama e dinheiro”, que aproveitou ao máximo, mas sem tirar os pés do chão”.

Presença em programas de TV
Márcia Ferreira esteve presente nos principais programas de auditório da TV brasileira. Grandes apresentadores como Chacrinha e Bolinha, foram responsáveis em abrir as portas para muitos nomes, entre famosos e anônimos, numa época em que não existia a Internet. As notícias e shows eram divulgados pela mídia impressa, falada e televisionada. Recentemente o Brasil perdeu Gugu, outro nome que também lançou muitos nomes e oportunidades para incontáveis artistas.
A cantora fala sobre a mídia atualmente.
“Realmente tive o privilégio de participar de quase todos os programas de televisão daquela época. Atualmente os artistas perderam o espaço na grande mídia. A maioria dos programas não recebe participação de cantores, com algumas exceções e em alguns programas de rádio e televisão, quando o artista participa, muitas vezes está pagando para usufruir daquela audiência”, revela.
No SBT, antes de brilhar no palco, a cantora e
os últimos retoques no visual

Do vinil ao dias atuais
O bom e velho vinil foi substituído pelo CD, que teve vida curta. Hoje em dia as gravadoras e seus artistas lançam e relançam suas músicas pelas plataformas digitais. Para Márcia, o mercado atual está mais eclético e acessível, principalmente para quem está começando. “Vejo com bons olhos este momento, onde muitos talentos estão sendo descobertos nesta grande rede virtual e também podemos ver registros de grandes acervos musicais do passado, que são verdadeiras jóias raras da nossa Cultura”.
Ao todo, a discografia de Márcia é composta por seis álbuns de vinil e cinco CD’s.







Músicas descartáveis e eternas
Para Márcia, em todas as épocas existiram músicas ‘descartáveis’ e aquelas que se eternizavam, mas que hoje, com a globalização, é possível observar uma grande mudança em relação a alguns anos, já que o sistema se tornou mais ágil em todos os segmentos para a divulgação de conteúdo.
“Antes, uma música demorava pelo menos três meses para se tornar sucesso em todo o território nacional e somente um ano ou um ano e meio depois, é que o artista apresentava projeto para um novo álbum. Hoje, a divulgação pode acontecer numa velocidade maior, devido ao empenho do artista nas plataformas digitais”, observa.

Márcia em casa
Quando está em casa, Márcia conta que gosta de ouvir muita música caribenha, forró, pagode, gospel e claro, lambada.


Música mensagem
Márcia conta já ter gravado um CD com músicas cristãs e que a experiência foi “maravilhosa”.
Sobre gravar outros projetos, ela adianta que se tiver de gravar mais músicas seculares, será no seu estilo mesmo, dançante.

DVD de carreira
Márcia ainda não gravou seu DVD de carreira, mas avisa que não descarta a ideia para um registro especial de seu trabalho musical.
Show em São Paulo com o maestro Manoel Cordeiro,
na Casa de Francisca, ano passado
Crédito foto; Elena Moccagatta
Artistas preferidos
A entrevistada diz gostar de muitos artistas, mas que não tem predileção por algum em específico, mas faz uma ressalva para o trabalho da colega Ivete Sangalo, por sua maneira de levar sua carreira, que é “admirável”.

Carinho do público
Em relação ao carinho do público, Márcia diz ser “emocionante” receber tal afeto dos fãs que a acompanharam no auge de sua trajetória musical e os que a acompanham até hoje no rádio. Atualmente ela comanda um programa chamado Saúde com Beleza, o qual integra a programação de mais de 500 emissoras de rádios de várias cidades e estados do Brasil, falando sobre qualidade de vida, com dicas e assuntos importantes para o bem viver, com muita música e a participação dos ouvintes pelo watsapp e pelo site da Rádio Estúdio Brasil (sistema que leva o programa para esta rede de emissoras). 

Comida e bebida prediletas
Como boa conterrânea, claro que a comida preferida de Márcia Ferreira é a mineira, para ela, uma “paixão”. Já bebida, ela gosta de um bom vinho.

Horas vagas
Quando não está trabalhando e na sobre de algum tempo, Márcia diz aproveitá-lo para curtir muito sua família.

Cenário político atual
Confira a opinião de Márcia Ferreira sobre o atual cenário político brasileiro.
“Acredito que o Brasil estava doente com sua política do toma lá, dá cá e o povo em sua maioria, escolheu democraticamente um governo com propostas de avanço na economia, combate à corrupção e outras plataformas importantes para o desenvolvimento do nosso País. É claro que precisamos lutar contra um sistema que ainda não acordou para a nova realidade. Na minha opinião, precisamos acreditar e trabalhar para o futuro das novas gerações. Torço por um Brasil melhor”.

Regina Duarte
A indicação de Regina Duarte para a Secretaria de Cultura também foi pauta da entrevista.
A cantora acredita que Duarte é “capacitada para esta tarefa, sendo ela uma profissional experiente, competente, honrada e está disposta a encarar essa nova missão”.

Redes sociais e fãs
Com a Internet e as redes sociais, a aproximação entre fãs e artistas está cada vez maior.
Márcia diz que na medida do possível procura interagir da melhor forma com seus admiradores. “Ainda não contratei secretários e assessoria para responder aos fãs no meu lugar”, diz, aos risos. “Muitas vezes é impossível responder a milhares de mensagens ao mesmo tempo. Agradeço a todos pelo carinho, respeito e amizade que tenho recebido ao longo desses anos de relacionamento”.

Alegria e tristeza
Para Márcia, alegria é estar com sua família.
A violência contra seres humanos e animais é seu móvito de tristeza. “Pura falta de amor”, enfatiza.

Sonho realizado
Márcia comenta não ter realizado somente um sonho, mas três: ser mãe, cantora e radialista.
Ela ainda tem como sonho pintar um quadro.


Márcia Ferreira por ela mesma
Claro que Márcia não deixou de se definir para a entrevista.
“Uma pessoa humilde, com muitas qualidades e defeitos, também trabalhadora, mulher, mãe, avó, amiga e apaixonada pela música, pelo rádio e pela vida”.

Projetos especiais
Em junho deste ano Márcia Ferreira comemora 45 anos de carreira no rádio e 40 na música.
Para as duas profissões, ela planeja algo especial e adianta: “estou pensando em lançar uma canção para comemorar essa oportunidade de vida e novos projetos com meu canal no Youtube”.

Mensagem para fãs e leitores
“Nada acontece por acaso. Por mais simples que seja seu trabalho e seu projeto, faça tudo com amor. Valorize seu esforço, acredite em você e siga em frente. O sucesso está logo ali onde você depositou as sementes do bem e com certeza, colherá os maravilhosos frutos do seu amor, talento e dedicação”.
Márcia Ferreira

Contatos para shows:
(61) 99294-5257

NR: Agradeço imensamente a atenção da cantora, que gentilmente e muito carinhosamente respondeu esta entrevista, a quem dedico aos milhares de fãs da cantora, em especial ao amigo Nell Lobo, bem como radialistas e profissionais da TV.

Aos leitores, não deixem de registrar seus comentários ao final da página e compartilhar nas redes sociais.
Um grande abraço!

Rogério Sardela


Momentos marcantes de Márcia Ferreira na TV