segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Maria Zilda Bethlem e seu delicioso livro de memórias


A vez é dela, Maria Zilda Bethlem, uma atriz que transita com facilidade e muita naturalidade por todos os gêneros: faz rir na comédia, chorar no drama e se apaixonar por todas as suas personagens.
Considerada uma das atrizes mais belas e sensuais de sua geração, Zilda teve o privilégio de trabalhar com os melhores autores e diretores de novelas.
Quem acompanha sua carreira, não esquece da espetacular parceria em cena com Marco Nanini, no especial Casal Vintém, de 1983 e no final da década de 1980, no humorístico TV Pirata e também no Sai de Baixo.
Em 1985, estampou a capa comemorativa dos dez anos da revista Playboy no Brasil, ainda no avassalador sucesso de Vereda Tropical.

Em novelas, difícil e quase impossível escolher a que mais lhe marcou ou a vida de seu público, mas vale destacar a Vânia de Guerra dos Sexos, a Verônica de Vereda Tropical, a Laura da segunda versão de Selva de Pedra, a Carina de Hipertensão, a Bia de De Corpo e Alma, a Walkíria de Olho no Olho e tantas outras inesquecíveis.
Capa da trilha sonora nacional de Hipertensão

Com Claudio Cavalcanti e Ary Fontoura, também em Hipertensão

Claro que ela também brilhou no cinema: A Intrusa, Vagas para Moças de Fino Trato, Eu Não Conhecia Tururu e Minha Vida Em Suas Mãos, nestes dois últimos, foi também produtora, só para citar alguns.
Como esquecer da Irene da minissérie Decadência, de Dias Gomes, ou ainda suas inúmeras participações em episódios do Você Decide?
Teve o honra de gravar, a pedido do próprio amigo Cazuza, a música Brasil, para o programa Fantástico, antes mesmo do próprio criador e de Gal Costa.
No teatro não foi diferente. Também produziu peças que excursionou com sucesso pelo Brasil, como Artigo de Luxo, Segundas Intenções e Isso Era Tudo Que Eu Queria e muitas outras.
Resgatou com muito brilho e êxito o teatro de revista (Theatro Musical Brasileiro)
Com um currículo de fazer inveja e 45 anos de carreira, Maria Zilda esteve em recentes produções, como Chuteira Preta e O Pico da Neblina.
Sua última novela foi em 2016, Êta Mundo Bom, mas ela garante que se depender dela e para tristeza dos fãs, trabalhar novamente em folhetins, não está mais em seus planos.
Encerrada em outubro último, o público matou as saudades da atriz com a reprise de Por Amor, onde viveu a arquiteta Flávia e atualmente pode ser vista na segunda versão de Selva de Pedra, pelo canal Viva, na pele de Laura Vilhena.

Em A Intrusa

Como Flávia, dividiu o público na disputa do amor de Atílio


Com Dina Sfat, estiveram juntas em Bebê a Bordo

Livro de memórias

A novidade é que Maria Zilda não para e acaba de lançar seu livro de memórias: A Caçadora de Amor, recheado de histórias sobre sua vida pessoal, em diversas fases e curiosidades e revelações do mundo artístico, que ela conhece tão bem.
Para divulgar a obra, a atriz tem participado de diversos programas de TV. Esteve no Mais Você (Ana Maria Braga ), Na Lata (Antonia Fontenelle), The Noite (Danilo Gentili), Sem Censura, Mariana Godoy Entrevista, bem como entrevistas para badalados sites e jornais.

Como adquirir o livro
Em São Paulo, na Livraria Giostri - Av. Rui Barbosa, 121, Bela Vista.
Também no site Amazon:

Escrever sobre Maria Zilda é como falar de alguém que conheço desde criança, que sempre se fez presente em minha vida, ainda que através de vídeos e reportagens  de revistas e jornais.
Com o advento da Internet, tive a felicidade de trocar algumas mensagens com esta, que considero uma das maiores atrizes de todos os tempos e ainda receber dela, um áudio.
Pode parecer algo tão simples, mas para quem admira e respeita seu trabalho, é um grande reconhecimento.
Obrigado, Maria Zilda, por fazer não só a minha vida mais feliz, mas a de milhares de brasileiros também.

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